domingo, 16 de junho de 2013

IH 171 - 2013-1s – Quarto Encontro- 13/06/2013

IH 171 - 2013-1s – Quarto Encontro- 13/06/2013

Nesta aula, abordamos a situação da MoniDani. Dentre as considerações feitas, destacam-se:
  •  empresa com mercado consolidado;
  •  desafio para diversificar o portfólio;
  •  Atender novos públicos: universidade e residências (moveis SoHo);
  •  melhorar a forma de vender;
  • Matéria prima mais barata;
  • Adotar novos materiais;
  • vai usar a marca MoniDani?;
  •  De onde virão os novos projetos de produtos?;
  • Diversificar ou especializar?

 Muitos eram os temas a serem explorados, mas foi o resultado da colaboração dos alunos (se tivéssemos lido mais!). Se verificarmos bem, notaremos que acima temos questões relativas à marketing, operações e estratégia. Aprofundando bem cada exemplo, isto é, fazendo as devidas considerações, veremos que todas as áreas/funções gerencias são solicitadas em situações como esta da MoniDani. Por quê? Porque o caso trata, no fundo de uma situação em que o modelo de negócios (business design or business model) de uma empresa será extremamente solicitado (quase em cheque). Quando isso acontece, tudo tende a mudar, ou seja, todas as funções de negócio são revistas.

Olhemos detidamente as seguintes questões: vai usar a marca MoniDani?; de onde virão os novos projetos de produtos?. Elas representam parte da essência do desafio da função gerencial marketing, são situações que todo profissional de marketing enfrenta na sua carreira e, na prática, se desenrola em decisões a serem tomadas, ferramentas a serem usadas, procedimentos a serem sistematizados.

Decidir qual marca usar (uma nova ou a atual) é tema-chave no mundo todo (qual nome dar ao bolo?). Ter inteligência para alimentar as equipes de desenvolvimento de produto, é outra questão-chave em marketing (que informação nos orienta sobre como enfeitar o bolo e os sabores qeu são desejados?). é sim parte da responsabilidade da área de marketing prover essas informações ( a outra parte fica por conta do businness intelligence. Leia sobre isso)

Sobre modelo de negócio, foi dito que a diversificação significa uma solicitação intensa do modelo de negócio atual. Isto, pois ele é preparado/configurado para dar conta da realidade que a estratégia atual apontou. Tempos atrás, certamente opções e apostas foram feitas. A questão que fica é: este modelo de negócio atual da MoniDani é capaz de responder às solicitações? Mais: suporta novas apostas?


Analisar modelo de negócio é sempre interessante. Usamos a figura abaixo (aula de 18 às 20), que não significa o da MoniDani, pois é meramente ilustrativo:


Para rodar dois projetos de produtos, a empresa está montada de uma forma. O projeto de produto descreve o produto segundo as necessidades da produção e acaba por definir como ele será produzido, a sequência de produção (descrita no projeto de processo).

Para dois produtos, se muito semelhantes, eles seguiriam quase que a mesma sequência de produção e quase que usariam as mesmas máquinas e processos. Se forem dez produtos, e se forem diferentes, seriam necessários novos processos, que poderiam significar novas sequências e novas máquinas. É o caso de mudar de móveis de indústrias e de colégios para móveis residenciais. Isso certamente levou o aluno Rodrigo (T10) a fazer a única assunção estratégica para este tema dentre as turmas. Ele disse: “a empresa deveria priorizar e reforçar o setor industrial”. Isso significaria adaptar novos projetos de produtos, que seriam mudanças incrementais e não rupturas drásticas com os modelos existentes. Isso significaria trabalhar em cima de um mercado já conhecido, nada tão novo assim. 

Nesta aula também falamos de:

  • Unilever, P&G e Nestlé. As duas primeiras dão, atualmente, a visibilidade às suas marcas que a última sempre deu.
  • Consideramos: se a Unilever fosse entrar forte no setor de detergentes, ela deveria usar a marca OMO?
  • Também falamos de uma coisa muito importante: ter competência pra produzir e ter competência pra vender. Listamos o exemplo muito vivo visto nas Bienais do Livro: a diferença entre os stands da Livraria da Travessa e o de uma Editora voltada a livros escolares. A Livraria da Travessa tem competência para atender e envolver o usuário, dá um verdadeiro abraço institucional nele, acumulou competência nesse processo.
  • Vimos que a MoniDani não tem experiência ou competência em loja. Ela teria que desenvolver ou adquirir, comprar. Desenvolver ou comprar competência?
Ficam as perguntas a serem trabalhadas:

  • Diversificar ou especializar?
  • Que deveria fazer a MoniDani?
  • Desenvolver a competência em loja ou adquirir? Como ela faria isso, adquirir.
Também vimos algo extremamente importante ao falar do uso da marca: a imagem que as pessoas tem da MoniDani; a maneira como ela é definida por eles. Usei a expressão posicionamento para tratar disso. Este tema - posicionamento - será visto nas aulas a seguir.

Viaje:

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